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Novo Mazda MX-5

Que novidades nos traz o MX-5 em 2019? A resposta é dada por Jorge Farromba que procedeu a um ensaio em vários pisos

Não é um automóvel com muitos botões e muitos acessórios para facilitar a vida ao condutor; é um purista. A capota abre “à antiga” destravando uma alavanca e empurrando-a para trás até esta encaixar no seu local. Até mesmo nesta data do ensaio, foi preferível conduzir de blusão e sem capota … só porque a isso cativa este automóvel. Aliás, o interior ressente-se muito pouco do clima exterior, tal o trabalho de casa bem efetuado ao nível do conforto térmico e acústico.

As jantes apresentam nesta atualização uma tonalidade diferente (a moda da jante cinza ou preta diverge agora para o cinza escuro), o sistema de áudio Bose (pouco utilizado no ensaio para ouvir o motor) incorporado no sistema multimédia sofreu melhorias ao nível do interface com o IOS e Android.

O adjetivo usado é o de “ágil” mas também um “purista” de que tantos condutores gostam. A eficiência, essa parece garantida.

Já conhecido nestes ensaios, o MX-5 optou por pequenas alterações em 2019, com vista a renovar um automóvel que já de si é um ícone da indústria automóvel.

Quem olha para o pequeno Mazda vislumbra um automóvel onde não é fácil entrar nem sair, mas essa ideia muda assim que se acede e encaixamos (e é a palavra que melhor o define) no habitáculo, pois uma vez lá dentro, tudo parece feito e desenhado para nós. Com pequenos ajustes no banco encontramos a posição ideal de condução – com o banco do condutor, alavanca da caixa de velocidades, pedais e volante (agora com ajuste em altura e profundidade) em perfeita sintonia.

Na busca pela perfeição, a marca tenta maximizar o efeito peso-potência e, neste caso, diminuiu ligeiramente o seu peso e incrementou em 1cv o motor, o que num automóvel já de si muito eficiente, qualquer grama conta.

Conduzimos o MX5 com piso seco e molhado e deu para perceber que é um automóvel dinâmico e muito preciso. Talvez adjetivá-lo como ágil seja o mais correto. Sabemos de antemão até onde o podemos levar e o momento em que a traseira escorrega e os dotes de condução têm de vir ao de cima. O conforto “casa” muito bem com a eficácia do modelo e o som, mesmo do “pequeno” motor 1.5 faz-se sentir e de tão cativante impele-nos para o querer ouvir, mais e mais.

Naquele que é considerado como um dos roadster por excelência e, para quem prefere conduzir sem todas aquelas ajudas e facilidades que a eletrónica e a usabilidade (p.ex. um comando para abrir e descer a capota), mesmo com o equipamento mais completo, que inclui sistema de som bose, bancos em pele, sistema de navegação, AC automático e um som do motor e do escape cativante, pode sempre levá-lo por valores a rondar os 32.000€. Leva como extra o prazer de condução e uma experiência cativante ao volante.

Fonte: TV Europa

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