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Centros de investigação e indústria automóvel unidos para produzir ventiladores em Portugal

A industria automóvel está a produzir ventiladores para uso em ambiente hospitalar.

Numa visita ao Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel em Matosinhos, esta sexta-feira, António Costa revelou que os centros de investigação e a indústria automóvel do norte do país se uniram para produzir ventiladores e equipamentos de proteção individual.

“Poderemos ter de vir a recorrer aos hospitais de campanha que estão a ser preparados, por isso quero agradecer quer aos centros de investigação, quer à indústria automóvel pelo esforço que está a investir. Têm também esta aplicação aos ventiladores e à capacidade de produzir, em tempo útil, equipamentos de proteção individual”, explicou Costa.

O primeiro-ministro reforça que este projeto envolve um trabalho conjunto entre médicos, a Universidade do Minho e engenheiros da indústria automóvel.

“Está-se a fazer um trabalho conjunto entre os médicos, a Universidade do Minho e o trabalho da engenharia que permitiu enfrentar este desafio e produzir, em tempo útil, ventiladores que possam responder às responsabilidades acrescidas que temos pela frente”, acrescenta o primeiro-ministro.

Vários países recorreram à indústria automóvel em busca de soluções para a construção de ventiladores para os hospitais.

O primeiro-ministro revelou que tem agendada, para esta sexta-feira, uma reunião por videoconferência com os autarcas de todo o país, com o objetivo de definir prioridades no combate à pandemia do novo coronavírus.

“Temos estado em contacto permanente com os autarcas de todo o país e hoje, ao final do dia, terei uma reunião, por videoconferência, com todos para saber quais são as principais prioridades. Os autarcas têm tido um papel excecional nesse trabalho e nessa articulação, para ver o que podemos fazer melhor nos próximos dias”, afirma António Costa.

Governo está a acompanhar as situações nos lares

Com idosos infetados em lares de Vila Real e Resende, António Costa admite que a situação está particularmente sensível nestes dois casos.

“Como todos sabem, a população de maior risco é a população mais idosa, que é a que está nos lares. Temos uma situação particularmente grave em Vila Real e em Resende e estamos a trabalhar próximo deles para prevenir a contaminação dos lares”, admite António Costa.

Fonte: TSF

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