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Cozinha com gosto e é o “chef” dos… Ferrari

Na arte da culinária, o objectivo é agradar ao palato, enquanto no mundo dos superdesportivos a finalidade é massajar o ego e o gosto pela velocidade. Porém, há um cozinheiro especialista em ambos.

Se se questiona sobre o que tem a cozinha dos grandes chefs a ver com a indústria automóvel e a capacidade de produzir superdesportivos de sonho, a resposta só pode ser uma: muito pouco ou mesmo nada. Contudo, Gordon Ramsay, o britânico tornado famoso pela sua participação em programas de TV como o Masterchef e o Hell’s Kitchen, é exímio na arte de deixar o palato em êxtase e é um fã confesso da Ferrari, construtor italiano cuja finalidade é deliciar os condutores que adoram superdesportivos e emoções fortes e cobrar quantidades avultadas de dinheiro por esse prazer.

Se, no mundo da culinária, Ramsay é conhecido pela sua arte de misturar sabores, texturas e odores, no mundo dos carros de luxo e desportivos, não há quem desconheça a paixão do chef britânico especificamente por modelos da marca criada em 1939 por Enzo Ferrari. Este é o motivo que já levou Gordon Ramsay a ter modelos como o Ferrari California T, antecessor do Portofino transaccionado entre nós por cerca de 240 mil euros, o Ferrari 812 Superfast, animado por um 6.5 V12 atmosférico com 800 cv, que em Portugal exigiria qualquer coisa como 380 mil euros, ou o seu antecessor, o Ferrari F12 Tour de France.

Mas o reputado cozinheiro – apesar de muitos o considerarem mais um entertainer de televisão de que um verdadeiro chef – não se ficou pelos Ferrari normais, tendo igualmente sido proprietário de um LaFerrari, vendido a clientes seleccionados por cerca de 1 milhão de euros, e de um LaFerrari Aperta.

Como se o seu histórico com modelos Ferrari fosse pouco significativo, Gordon Ramsay resolveu elevar ainda mais a sofisticação – e o preço – do seu Ferrari mais dispendioso. Nos últimos dias, o chef da TV recebeu através de H. R. Owen, um especialista inglês na venda de carros de luxo, uma peça de arte e de colecção, de que a Ferrari só produziu 100 unidades comercializadas por 2 milhões de euros cada.

O brinquedo em causa é o Ferrari Monza SP2 (também existe a versão SP1, com apenas lugar para o condutor), um veículo tipicamente roadster, com um capot de motor enorme, que parece não mais acabar, e um habitáculo com espaço para apenas dois adultos (se os bancos estão lá ou não é outra conversa) e muito chegado atrás.

O chassi e a mecânica do Monza SP1 ou 2 são herdados do 812 Superfast, com o motor mais imponente e nobre a casa do Cavallino Rampante, o 6.5 V12 atmosférico. Mas o Monza beneficia de mais 10 cv do que os 800 cv do Superfast, o que lhe permite ir de 0 a 100 km/h em somente 2,9 segundos e de 0 a 200 km/h em apenas 7,9 segundos. Tudo isto num modelo apaixonante que mistura moderno e rétro.

Ramsay é conhecido por viver desafogadamente e defender que os seus filhos (tem um bebé e quatro mais velhos, um com 17, dois com 19 e um com 21) devem “safar-se” na vida sem privilégios especiais e, sobretudo, sem procurar emprego nos seus restaurantes ou programas. Com o descendente mais novo foi visto e fotografado ao volante do novo Monza SP2, com o bebé ao colo, mas com o carro parado. Porém, os filhos mais velhos vão ter de ter algum sucesso na vida se ambicionam, um dia, sentir as emoções de conduzir um Ferrari.

Fonte: Observador

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