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Eléctrico que carrega ao sol reúne 50 milhões

Recorda-se do Sion? O promissor eléctrico da Sono Motors deveria ter entrado em produção em 2019, o que não aconteceu por falta de financiamento. Mas agora a startup alemã reuniu 50 milhões de euros.

aqui lhe falámos do Sion, um veículo eléctrico que tem a particularidade ter a carroçaria revestida por 248 células fotovoltaicas, o que lhe permite recarregar a energia das suas baterias com a luz solar. Quando o projecto foi apresentado, a startup alemã que o concebeu, a Sono Motors, revelou que tinha por objectivo arrancar com a produção em série na segunda metade de 2019. As reservas, aliás, há muito que podem ser feitas, mediante o desembolso de um sinal de 500€, reembolsável no período de apenas duas semanas.

Só que o tempo passou, o conceito evoluiu, atraiu engenheiros da Nissan, da Opel e da Honda, e até superou a fase de testes. Mas a produção nunca arrancou por falta de financiamento. As negociações com potenciais investidores falharam, mas sabe-se agora que o recurso ao crowfunding permitiu à empresa sedeada em Munique reunir mais de 50 milhões de euros para que o Sion possa mesmo vir a ser produzido.

aqui lhe falámos do Sion, um veículo eléctrico que tem a particularidade ter a carroçaria revestida por 248 células fotovoltaicas, o que lhe permite recarregar a energia das suas baterias com a luz solar. Quando o projecto foi apresentado, a startup alemã que o concebeu, a Sono Motors, revelou que tinha por objectivo arrancar com a produção em série na segunda metade de 2019. As reservas, aliás, há muito que podem ser feitas, mediante o desembolso de um sinal de 500€, reembolsável no período de apenas duas semanas.

Só que o tempo passou, o conceito evoluiu, atraiu engenheiros da Nissan, da Opel e da Honda, e até superou a fase de testes. Mas a produção nunca arrancou por falta de financiamento. As negociações com potenciais investidores falharam, mas sabe-se agora que o recurso ao crowfunding permitiu à empresa sedeada em Munique reunir mais de 50 milhões de euros para que o Sion possa mesmo vir a ser produzido.

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O arranque do fabrico foi “atirado” para Setembro de 2021, mas as entregas a clientes não ocorrerão antes de 2022. Embora os prazos tenham derrapado mais de dois anos, a Sono Motors congratula-se por o projecto se manter fiel à razão pela qual foi criado. “Em vez de desistir do que somos, optámos por lutar por aquilo em que acreditamos”, tweetou a companhia no sábado, acrescentando que visa dar o seu contributo para “um mundo onde a mobilidade é eléctrica e compartilhada”. Trata-se de uma meta que requereu “uma das maiores campanhas europeias de crowfunding”, depois de os potenciais investidores na startup alegadamente terem exigido que a Sono desistisse do Sion. Em comunicado, a empresa esclareceu que não cedeu nesse ponto e daí o falhanço nas rondas de negociações. “Nos últimos meses, temos vindo a perceber que temos objectivos completamente diferentes dos investidores tradicionais”, justificou o CEO da Sono Motors, Laurin Hahn. Segundo ele, um projecto como o Sion “não é compatível com crescimento agressivo e lucro rápido”, razão pela qual a Sono se decidiu pelo crowfunding.

Recorde-se que a intenção inicial da companhia era comercializar o Sion por 16.000€ ou 20.000€, caso o cliente optasse pela aquisição da bateria, em vez do aluguer. Se e quando o utilitário eléctrico for produzido, vai custar, afinal, 25.500€. Deverá estar equipado com uma bateria de iões de lítio refrigerada a líquido com 35 kWh de capacidade, homologando em WLTP uma autonomia de 255 km. Estima a Sono Motors que, num dia, o modelo será capaz de gerar energia suficiente para percorrer mais 34 km, dependendo das condições de luz e do número de horas que o Sion esteja estacionado. Mas o modelo também pode ser recarregado numa tomada convencional ou num ponto de carga rápida, onde a empresa garante que bastam 30 minutos para que a bateria atinja 80%.

As mais recentes especificações referentes ao Sion dão conta que o utilitário será impulsionado por um motor eléctrico, montado no eixo dianteiro, de 120 kW (163 cv) e 270 Nm de binário máximo. A velocidade máxima estará limitada a 140 km/h.

Fonte: Observador

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