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Exportações de componentes automóveis cedem 3,5% para 2.500 ME no 1.º trimestre

As exportações de componentes automóveis cederam 3,5% no primeiro trimestre, em comparação com o período homólogo para 2.500 milhões de euros e, só em março, perderam mais de 25%, atingindo mínimos de 2009, foi anunciado.

De acordo com os dados avançados, em comunicado, pela Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA), no primeiro trimestre, as exportações desta indústria cederam 3,5%, em comparação com o primeiro trimestre de 2019, para 2.500 milhões de euros.

Por sua vez, “as vendas em março de componentes automóveis para o exterior ficaram-se pelos 664 milhões de euros, o que corresponde a uma queda de 25,4% em relação ao mesmo mês do ano passado”.

Desde maio de 2009 que não se registava uma queda tão acentuada nas exportações de componentes automóveis.

No que se refere aos países de destino das exportações, Espanha ocupa a primeira posição com vendas de 725 milhões de euros, mais 3,8% face aos primeiros três meses de 2019, seguida pela Alemanha com 493 milhões de euros (-7,1%), França com 325 milhões de euros (- 14,5%) e Reino Unido com 210 milhões de euros (-9,8%).

No total, estes quatro países concentram 70% das exportações portuguesas de componentes automóveis.

Segundo os dados da AFIA, a indústria dos fornecedores de componentes para automóveis agrega 240 empresas com sede ou laboração em Portugal, que empregam 59 mil pessoas.

Esta indústria fatura 12 mil milhões de euros por ano e apresenta uma quota de exportação de mais de 80%.

Portugal contabiliza 1.114 mortos associados à covid-19 em 27.268 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

Relativamente ao dia anterior, há mais nove mortos (+0,8%) e mais 553 casos de infeção (+2%).

Das pessoas infetadas, 842 estão hospitalizadas, das quais 127 em unidades de cuidados intensivos, e o número de casos recuperados passou de 2.258 para 2.422.

Portugal entrou domingo em situação de calamidade, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.

Esta nova fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório para pessoas doentes e em vigilância ativa, o dever geral de recolhimento domiciliário e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.

Fonte: RTP Notícias

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