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Muitos eléctricos e um novo Defender — o que o Salão Automóvel de Frankfurt trouxe de novo

Com muitas ausências, mas com a indústria alemã em peso, Frankfurt saldou-se por muitas novidades… sobretudo de ligar à corrente.

É considerada a maior feira automóvel do mundo, mas com os valores aplicados pela organização (um stand facilmente custa em torno de um milhão de euros), com o mercado a retrair-se ligeiramente e com as marcas a acautelarem dias difíceis com a entrada em vigor de um mais apertado nível de emissão de CO2, há ausências de peso no salão alemão, com mais de 20 emblemas a primarem pela ausência, sobretudo se os genes não são alemães.

Assim, entre o universo do grupo PSA, apenas a Opel, com sede em ‎Rüsselsheim, marca presença com a nova geração do Corsa em destaque. Já do grupo FCA, Alfa Romeo, Fiat e Jeep ficaram de fora, à semelhança da maioria das marcas da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi (apenas a primeira esteve representada, com a segunda geração do Captur como novidade). Há ainda ausências relevantes do universo norte-americano, assim como da sueca Volvo. E também os japoneses optaram, na sua maioria,por  deixar as novidades para Tóquio, cujo salão acontece entre 24 de Outubro e 4 de Novembro.

Ou seja, Frankfurt é hoje um salão bem mais doméstico do que noutros tempos, com os alemães a darem cartas. Não faltam novidades do Grupo Volkswagen, da Daimler ou da BMW. E, como não podia deixar de ser, várias marcas chinesas que, desde há uns tempos, procuram entrar no mercado europeu. Já de todas as partes surgiram propostas eléctricas e híbridas – afinal, o relógio não pára e cada grama extra será num futuro próximo taxada.

Entre os destaques da feira, a Volkswagen aposta tudo no novo ID.3, uma proposta electrificada que a marca pretende colocar entre os seus modelos mais apetecíveis, enquanto a Audi mostra a Frankfurt mais de uma dezena de novidades, entre propostas comerciais e protótipos (a prestar atenção ao  o A7 Sportback 55 TFSI e quattro, um híbrido plug-in). Ainda com os holofotes apontados estiveram dois carros que têm andado às turras nas últimas semanas, a competirem pela volta mais rápida em Nürburgring: os eléctricos Porsche Taycan e Tesla Model S, com o último a ter conseguido suplantar o rival alemão. Isto, nas conversas. Porque fisicamente apenas o primeiro deu o ar da sua graça, já que a empresa de Elon Musk optou por não se fazer representar em Frankfurt.

Também do grupo VW, mas com sotaque catalão, a Seat levou a Frankfurt o seu primeiro híbrido plug-in, o Tarraco FR PHEV. Já a Skoda aproveitou para mostrar os dois primeiros produtos da sua submarca iV: o Citigoe iV e o Superb iV, um híbrido de ligar à corrente.

No grupo BMW, os eléctricos também foram as estrelas da companhia: a Mini apresentou o Cooper SE e a casa-mãe soluções híbridas plug-in para os X1 e X5. De Estugarda, a Mercedes-Benz revelou o eléctrico EQV 300 e variantes híbridas plug-in (A 250 e, B 250 e, GLC 300 e  GLE 350 de).

Mas houve um automóvel que roubou as atenções: o Land Rover Defender que, depois de a sua produção ter sido descontinuada em 2016, ao fim de 67 anos, reinventou-se e surge preparado para se assumir como um todo-o-terreno do século XXI.

Fonte: Público

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