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Renault anda à caça de CEO. Bateu à porta da Seat e da Toyota

O construtor francês anda às compras. Depois de ter afastado, em meados de Outubro, o seu CEO, Thierry Bolloré, a Renault está aparentemente a bater à porta do CEO da Seat, Luca de Meo. Mas não só.

Tanto quanto se julga saber, há pelo menos três nomes na short list para ocupar o lugar deixado vago no cargo de CEO da Renault pela saída de Thiery Bolloré. De acordo com o jornal francês Le Figaro, à cabeça surge Luca de Meo, a quem é reconhecida uma grande capacidade de gestão, com os excelentes resultados ao leme da Seat a reforçarem esse sentimento. Mas o italiano, que já foi o número dois da FCA (enquanto delfim de Sergio Marchionne), não será o único quadro que os franceses terão debaixo de olho. Segundo a Bloomberg, o ministro francês das Finanças, Bruno Le Maire, gostaria que o cargo fosse ocupado por um “profissional do sector”.

Em alternativa a Luca de Meo, a Renault estará igualmente a estudar a possibilidade de atrair para a sua equipa o também francês Didier Leroy, actualmente o nº2 da Toyota no Japão (vice-presidente executivo da Toyota Motor Company), de acordo com o Automotive News. Também Patrick Koller, o franco-alemão que desempenha o papel de CEO na Faurecia, um dos principais fornecedores da indústria automóvel, poderá ter sido sondado para novo líder do Grupo Renault, que por inerência o torna igualmente no responsável máximo da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi.

Bolloré, que já era um importante quadro da marca francesa antes de ascender a CEO em 2018, foi afastado alegadamente por pressão do Estado francês (que detém uma posição de 15% na marca), por ser considerado demasiado próximo de Carlos Ghosn, ex-líder da Renault e da Aliança, até a Nissan ter contribuído para a sua prisão preventiva no Japão em Novembro, onde ainda aguarda julgamento.

Entretanto, todos os potenciais futuros CEO da Renault negaram o interesse, o que coincidiu com o anúncio de Clotilde Delbos, a actual CEO interina, pretender candidatar-se ao lugar que já ocupa, mas agora de forma definitiva.

Fonte: Observador

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