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Acordo entre FCA e PSA vai dar origem ao quarto maior grupo mundial

Dando origem ao quarto maior grupo automóvel a nível mundial, os grupos PSA e Fiat Chrysler Automobiles (FCA) anunciaram um acordo de fusão que irá permitir uma partilha de custos e sinergias técnicas para enfrentar a nova era da indústria automóvel marcada pela eletrificação e pela conectividade.

As duas companhias anunciaram a intenção de unir esforços depois de as “discussões iniciais terem aberto caminho à criação de um novo grupo com uma escala global e recursos detidos em 50% pelos acionistas do Grupo PSA e 50% pelos acionistas da FCA”, naquele que será o quarto maior grupo automóvel mundial com um total de vendas anuais de 8.7 milhões de veículos.

O sonho de longa data do antigo presidente da FCA, Sergio Marchionne, cumpre-se assim depois da sua morte, conseguindo o grupo ítalo-americano chegar a acordo com uma outra companhia automóvel para a partilha de esforços e de custos de desenvolvimento, que o malogrado líder da FCA sempre defendeu como essencial.

CARLOS TAVARES SERÁ O CEO DA NOVA EMPRESA COM SEDE NA HOLANDA

Em comunicado, é referido que “a combinação deverá unir os respetivos pontos fortes das marcas dos grupos através dos segmentos de Luxo, Premium, Veículos Ligeiros de Passageiros Generalistas, SUV e de Comerciais Ligeiros e Pesados – tornando-as mais fortes em conjunto”.

Os dois grupos estimam poupança no âmbito das sinergias no valor de 3.7 mil milhões de euros/ano sem encerramentos de fábricas em resultado deste acordo. Já a nova empresa resultante desta fusão terá um valor de lucro operacional superior a 11 mil milhões de euros. Espera-se que 80% das sinergias sejam alcançadas ao fim de quatro anos.

Será criado um novo conselho de administração para uma nova empresa sedeada na Holanda, com 11 membros, dos quais cinco serão da PSA e os outros cinco da FCA, cabendo ao atual CEO da PSA, o português Carlos Tavares, o papel de CEO, ficando o CEO da FCA, John Elkann, como Chairman.

O ministro da Economia francês, Bruno Le Maire, congratulou-se com “o início das negociações entre os dois grupos”, mas prometeu que o Estado, acionista em 12% da PSA, vai continuar “particularmente vigilante” sobre o impacto na indústria francesa, de acordo com a agência Lusa.

Fonte: Motor 24

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