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Honda confirma 1ª morte por airbag da Takata no Brasil

Segundo a matéria do Estadão, cerca de 2,7 milhões de veículos com possível defeito no sistema de airbag ainda circulam por todo o Brasil.
A partir de agora, o proprietário do veículo será notificado em seu telefone celular. Quem não cumprir o recall terá o documento carimbado

Na última semana, o jornal O Estado de São Paulo noticiou a primeira morte no Brasil ocasionada pelos airbags da Takata. A Honda divulgou que tomou conhecimento de um acidente fatal no Rio de Janeiro, envolvendo um Civic LXS 2008. Segundo a perícia, houve ruptura anormal do insuflador do airbag da empresa japonesa Takata, provocando ferimentos fatais ao motorista do veículo. É o primeiro caso confirmado no Brasil. De acordo com a Honda, o proprietário do Civic não levou o carro para fazer o recall anunciado em 2015 para a troca dos airbags defeituosos.

AIRBAGS MORTAIS
O recall dos “airbags mortais” da Takata é um dos maiores da história automotiva, uma vez que envolve milhões de veículos em todo o mundo.
Na maioria das vezes, o equipamento que apresenta o defeito de fabricação provoca o lançamento de peças de metal quando o airbag é acionado em caso de acidente, atingindo o motorista de frente. Segundo a matéria do Estadão, cerca de 2,7 milhões de veículos com possível defeito no sistema de airbag ainda circulam por todo o Brasil. Esses veículos estão incluídos na lista de 5,4 milhões de automóveis que foram convocados desde 2013 para a substituição do equipamento, conforme dados do Procon-SP – mas ainda não foram levados às concessionárias para o conserto.

SÓ A METADE ATENDE
A Honda não divulgou dados da vítima. Pelos relatórios do Procon e da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), em média, apenas metade dos veículos que passam por recall é levada para conserto. No Brasil, só a Honda informou que há registros de 16 feridos, sendo um deles fatal, o motorista do Rio. Ainda segundo a Honda, há 906,2 mil veículos da marca que deveriam substituir 1,6 milhão de insufladores, sendo que apenas 61% já passaram pelo serviço.

MUDANÇA
A partir deste ano, portaria do Ministério da Justiça prevê que o não atendimento ao recall em até um ano vai constar no CRV (Certificado de Registro do Veículo). A medida prevê ainda ações mais efetivas para a realização do recall.

Fonte: JM Online

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