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F1, ALAIN PROST “É DIFÍCIL SABER QUAL A TECNOLOGIA DE FUTURO”

Alain Prost está descontente com o rumo que a industria automóvel está a seguir com a electrificação dos veículos. O francês falou das consequências e do futuro da F1.

Para Prost, as medidas governamentais europeias para obrigar a electrificação vão afetar severamente a indústria e abrir as portas aos concorrentes:

“Estou realmente chateado com o que posso ver hoje na indústria automóvel”, disse o francês ao Motorsport.com. “Vamos dar tudo para a [indústria] chinesa, e daqui a 10 anos eles apresentarão os seus carros aqui – e é disso que eu não gosto. Eu não me importo porque não sou parte da indústria, mas realmente odeio isso. É uma regulamentação estúpida. Vamos perder um milhão de empregos nos próximos 10 anos na indústria automóvel, se não mudarmos isso. Hoje, se você tiver um carro grande com um motor a diesel com bons filtros ​​[de poluição], isso não deveria ser um problema”.

Ele acredita que a F1 tem duas opções para o futuro – reverter para motores populares como os V12 no passado, mas não são amigos do ambiente, ou adotam uma nova fonte de energia, como o hidrogénio.

“Qual é a tecnologia da F1 no futuro? É difícil saber. Por um lado podemos voltar aos 12 cilindros e termos a mesma visão da F1 em todo o mundo”, explicou ele.

“Ou, se formos para o hidrogénio daqui a 10 anos, teríamos outra filosofia. E por que não? Mas quem vai tomar essa decisão? É muito difícil, mas é bom fazer a pergunta. Precisamos conversar sobre sustentabilidade: o que podemos fazer, mas a tecnologia é muito, muito difícil. Não podemos, como no meu período, seguir a tendência da indústria automóvel. Hoje é muito mais. difícil.”

Fonte: Auto Sport

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